segunda-feira, 20 de março de 2017

Filme: MULHER NOTA 1000 - John Hughes (Especial I Love the 80s)

John Hughes de novo, Anny? Sim, de novo. Fazer o quê se o cara tem o dom?






Título: Mulher Nota 1000
Título original: Weird Science
Ano: 1985
Direção: John Hughes
Gênero: Comédia
94 min










Eu prometo para vocês que vou tentar não falar nada sobre esse título traduzido. Isso já foi um indicativo do que eu acho dele né? Ok, vou parar por aqui. Vamos falar do filme.

Gary (Anthony Michael Hall) vai dormir na casa do amigo Wyatt (Ilan Mitchell-Smith). Vai passar o fim de semana com ele, já que os pais de Wyatt estão viajando para conhecer o namorado de sua irmã. Enquanto assistem a Frankenstein, pensando em seus problemas de impopularidade e de não terem nenhum amigo, Gary tem uma ideia. Por que não construir uma mulher de verdade, assim como Doutor Frankestein fez com sua criatura... Só que pelo computador?


E é assim que tudo começa. Eles constroem a mulher perfeita (e que mulher, huh, Kelly LeBrock? Desculpa, mas né) e ela sai com eles tentando fazer com que eles se encaixem, com que eles tenham amigos. Acontece de tudo, uma vez que ela também tem uns poderes e os usa a todo momento.

Kelly LeBrock como Lisa.

Eu já assisti esse filme centenas de vezes e em todas não tem como: eu sempre vou rir. Inicialmente Gary e Wyatt pretendem criar essa mulher perfeita apenas virtualmente, mas algo de errado (que deu muito certo) acontece, e ela acaba ganhando vida.

Com isso em mente a gente pode parar e pensar: espera ai, se eles criaram uma mulher perfeita, justo os dois que não tem amigos nem nada do tipo, claro que eles irão "usá-la" como objeto sexual ou algo semelhante. Porém ai que entra a magia do argumento de John Hughes. Aos poucos você nota que Lisa vai se tornando uma figura mais, digamos, maternal. 

Ela se preocupa com os meninos, e por mais que tudo que faça pareça absurdo - do nada surge um conversível rosa, depois ela acaba apontando a arma para os pais de Gary - ela diz a verdade quando fala que sabe o que está fazendo, por incrível que pareça.

É um filme de uma hora e meia, bem curtinho, e tem diálogos e situações memoráveis com os atores dando um show de interpretação. Anthony Michael Hall mais uma vez faz um nerd em um filme de John Hughes (ele interpretou Brian em Breakfast Club, e você pode ler a resenha deste filme clicando aqui) e por mais que os dois personagens tenham uma diferença óbvia, me faz perguntar se Gary não é uma versão de Brian mais à vontade, em casa, com quem conhece.

Lhes apresento o cúmulo da fofura.
Sim, Robert Downey Jr. está esbanjando fofura atuando neste filme também. Ele faz Ian, que junto com Max (Robert Rusler) são os que mais fazem bullying com Gary e Wyatt, e namoram as meninas dos sonhos dos nossos queridos nerds.

John Hughes sabe bem representar os adolescentes, sem julgar atitudes, mas mostrando a vida como ela é, e certamente já comentei sobre isso em alguma resenha sobre seus filmes aqui no Último Ato. Eu adoro os trabalhos dele - e repetindo: podemos encontrar vários deles na minha lista de filmes favoritos - e realmente vale a pena conhecer seu trabalho.


Então eu vou ficando por aqui com mais um post do especial anos 80, galera! Nos vemos no próximo!

2 comentários:

  1. Poxa, tenho esse filme no meu PC, faz tempo que não o vejo! Eu também pensava no por quê eles não "usarem" ela sexualmente falando.

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