domingo, 5 de março de 2017

Filme: CURTINDO A VIDA ADOIDADO - John Hughes (Especial I Love the 80s)

Para este post do nosso Especial I Love the 80's, vou falar sobre um filme que adoro. Claro, aqui no Último Ato eu já falei do meu filme favorito da vida (Breakfast Club, para ler sobre, só clicar aqui), então como não vou repetir a resenha, aqui vai outro filme do diretor John Hughes.






Título: Curtindo a Vida Adoidado
Título Original: Ferris Bueller's Day Off
Ano: 1986
Direção: John Hughes
Gênero: Comédia
102 min








Ferris Bueller (Matthew Broderick) está no último ano do ensino médio, quase no final, e realmente não está muito interessado em ir para a escola. O dia está maravilhoso, em suas palavras: "Como podem esperar que eu vá para a escola num dia desses?".


Para conseguir fugir do dia letivo, ele finge estar doente. Vai levando os pais na conversa, na maior lábia, e eles caem direitinho. Na cabeça dos dois deve haver uma pintura onde Ferris é o filho exemplo para qualquer família (aham!)

Quando os pais saem de casa, ele planeja tudo: como deixar o quarto preparado caso voltem, enfim. Até mensagem gravada para ser reproduzida quando a campainha tocar. Ele só quer curtir o dia com Cameron (Alan Ruck) seu melhor amigo, e Sloane (Mia Sara), sua namorada. E lá vão mais armações para tirá-la da escola: vale até ligar para o diretor fingindo ser o pai dela.

Source: The Beatles College
Depois então de convencer Cameron (que na verdade não se convence) de pegar o carro do pai dele "emprestado" - justo o que nunca sai da garagem porque o pai de Cameron gosta mais desse carro que dele e da esposa - os três vão para o centro de Chicago viver "altas aventuras" (sim, você pode ler este trecho com a voz do locutor dos comerciais da sessão da tarde).

Desde fingir ser alguém para comer em um restaurante chique, ir até o prédio mais alto da cidade, até "se infiltrar" em uma parada alemã que acontecia para cantar Twist and Shout (Oh yeah, Beatles!), vale tudo no dia de folga de Ferris. Vale inclusive sua irmã e o diretor da escola correndo atrás dele para tentar desmascará-lo.


Nesse filme, podemos ver a simplicidade com que o tema é tratado, e isso fazendo dele uma obra genial. Eu adoro o roteiro, amo John Hughes (podemos ver já que na minha lista de filmes favoritos, alguns são direção dele), sem contar a quebra da quarta parede, a partir do momento em que Ferris olha para a câmera, conversando comigo, com você.

Ele pode contar a realidade dos adolescentes nos anos 80, mas não dá pra negar que vemos muito daquilo hoje em dia. Principalmente a escola, onde o tédio dos alunos sendo sustentado por uma aula maçante e obrigatória (nada dinâmica, fazendo nada para que eles se envolvam) é evidente. Não se pode exigir atenção quando não se demonstra interesse.

O diretor da escola é aquele personagem realmente típico de sessão da tarde (tanto que se não me engano, esse filme passou na Globo diversas vezes), e temos até Charlie Sheen no meio.

Alan Ruck (Cameron Frye), Mia Sara (Sloane Peterson) e Matthew Broderick (Ferris Bueller)
O personagem que mais me chama atenção é o de Alan Ruck (ah, meu querido Henry de The Exorcist!), o hipocondríaco Cameron. Inicialmente se acredita que ele esteja doente, e dá uma certa raiva de Ferris ficar incomodando tanto o amigo naquele estado. Mas ao descobrir que ele estava daquela forma devido ao que acontecia na sua vida (pai e mãe tem um casamento horrível, tudo cai nas costas dele, ele é cheio de medos e limitações) faz dele meu personagem favorito.

Em tudo ele fica preocupado, se queixando. Apesar de algumas coisas acontecerem sim por culpa de Ferris, parece que Cameron vai ganhando a vontade, a decisão de se impor mais e recuar menos. Adoro esse personagem! (Alias adoro você Alan Ruck).


É um clássico, e se você ainda não viu: corre lá, dá uma chance. Tem na Netflix (assim como Breakfast Club que havia saído do catálogo, porém voltou agora em Janeiro), e é uma comédia muito gostosinha de se ver, com direito a cena pós créditos.

Fique ai com o trailer e nos vemos no próximo!


4 comentários:

  1. Muita nostalgia com esse filme! :')
    Um classico passado de geração pra geração. Como disse, ainda continua atual.

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  2. É impossível não amar esse clássico!
    Nostalgia total, dá até para sentir o frescor dos anos 80!

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