E ai, prontos para o especial de Setembro? Bora lá!
Resenha Último
Ato!
- Título original: The Hound of Baskervilles
- Autor: Arthur Conan Doyle
- Editora: Martin Claret
- 192 Páginas
- 1ª Edição – 2012
“O detetive Sherlock Holmes e seu fiel amigo dr. Watson retornam em mais uma série de mistérios, assassinatos e perseguições em O Cão dos Baskerville.
Considerada uma das melhores aventuras do detetive, a obra foi originalmente impressa em partes, publicadas pela revista Strand Magazine entre agosto de 1901 a abril de 1902, ano em que foi lançada em formato de livro.
O mistério a ser solucionado envolve a morte de Sir Charles Baskerville e a história de um cão fantasmagórico que aterroriza os moradores da mansão Baskerville Hall.
O Cão dos Baskerville é uma história eletrizante que se tornou um clássico da literatura policial e promete prender a atenção do leitor a cada virada de página.”
Arthur Conan
Doyle é sem dúvidas um dos escritores mais famosos do mundo até hoje. Também,
não é pra pouco: eles nos deu o detetive mais esperto e copiado, digamos de
passagem, que já pudemos conhecer.
Nessa
aventura, o rico proprietário Charles Baskerville passeava pela charneca – uma das
propriedades de sua família – e acaba falecendo de ataque cardíaco, sem razão
aparente. Ele há tempos sofria do coração, porém uma coisa agravava o
acontecido: a maldição do Cão que perseguia a família Baskerville. Após uma
invocação, o cão aparecia para matar os integrantes da família, e para os
moradores de Devonshire, tudo indica que esse foi mais um de seus ataques, inclusive sua presença na cena: haviam pegadas ao redor do corpo.
O doutor
Mortimer, morador da região e amigo de Charles, vai então até Sherlock Holmes
não só pedir para que solucione o caso, como também proteja o herdeiro restante
da família, que morava no Canadá e estava indo para Devonshire.
Não, Sherlock
Holmes não vai pessoalmente até Devonshire no primeiro momento: ele envia
Watson para que de lá seu pupilo o mantenha informado sobre toda e qualquer
descoberta sobre o caso. Vemos ai, uma maior participação deste Doutor,
inclusive podemos notar um crescimento dele – que agora passa por um bom tempo, de só narrador, como também o “investigador
principal”.
Eu, durante
todo o livro fiquei na expectativa de que Holmes aparecesse do nada – e não vou
dar spoiler, então paro esse comentário por aqui – e certamente eu tinha na
cabeça que para tudo há uma explicação lógica, me recusando terminantemente
acreditar que aquilo havia sido algo poder do sobrenatural como a lenda tanto
dizia.
Engraçado é
como eu fiquei preocupada em tentar “ajudar” Watson, como se de alguma forma
ele pudesse me ouvir – sabe aquelas pessoas meio doidas que conversam com um
filme, por exemplo? “sai dai, ele é perigoso”, “para de andar sozinho no escuro”,
foi mais ou menos isso hahaha – e eu desconfiava de todos os personagens que
apareciam na trama – de verdade, dá pra se assustar um pouco com todos. Um
vítima talvez vítima demais – outro amigo que é amigo demais, enfim.
Eu leio
Sherlock lembrando da série Monk - e vice versa (que já li em alguns lugares, o autor pensou
em Monk como Sherlock, e Sharona, - depois Natalie – como uma espécie de Watson)
onde durante a trama, o autor joga dicas e fatos que realmente contam o que
está por trás do caso, o que aconteceu na verdade. E acaba sendo tão sutil que
a gente sequer nota.
Conan Doyle
tem uma fama de escritor incrível não é por pouco.
E essa edição
da Martin Claret é linda, um livro versão econômica – e tem orelha, tem coisa
mais amor? – fácil de carregar e leve também. As capas de toda coleção são
ilustradas de acordo com a história e o cuidado e carinho que a editora teve de fazer tudo bonito
e certinho é maravilhoso.
Nas últimas
páginas temos a relação dos livros lançados nesse formato, todos numerados.
Vale a pena conferir!
Nota: de 0 a
5 estrelas – 4,9
Onde Comprar:
um ótimo livro recomendo !
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