quarta-feira, 18 de maio de 2016

Filme: O DOADOR DE MEMÓRIAS - Phillip Noyce

O que você faria se morasse em um lugar onde ninguém há memórias de nada, vê tudo em preto e branco, nunca sente dor... E você fosse o escolhido para ser o recebedor de memórias. O único com a missão de saber o que os outros não sabem?

É com essa pergunta que vamos à resenha de hoje!





Título: O Doador de Memórias
Título Original: The Giver
Ano: 2014
Direção: Phillip Noyce
Gênero: Ficção Científica/Drama
EUA - 1h37min








O cenário do filme é o mundo perfeito. Não existe guerras, racismo, violência de qualquer tipo, doenças, tristeza... Nem mesmo um pouco que seja de dor. Mas com isso, também não há sentimentos, não há contato entre os humanos ou qualquer tipo de ligação entre eles. E o principal: não há memórias.

Porém, uma pessoa dessa comunidade é a escolhida para ter todas as memórias necessárias para manter o local com sabedoria. Com o tempo, surge um novo escolhido e ele toma a frente da situação. Jonas (Brenton Thwaites) tem doze anos é o selecionado da vez para receber essas memórias, e junto com o doador dessas memórias (Jeff Bridges) descobre um mundo diferente e novo para ele, e quando conhece a realidade das guerras, do sofrimento, se vê perdido entre se deve mudar aquilo em que a comunidade vive ou não.


Jeff Bridges e Brenton Thwaites.

Esse filme é baseado na história do livro "The Giver" de Lois Lowry, de 1993. É um romance bem tranquilo, com cenas bonitas e passagens que nos faz refletir bastante. 

Eu não sou muito fã de Ficção Científica, porém o filme me prendeu. Comecei com uma leve preguiça de assistir - tenho que ser sincera - mas a história é muito envolvente, e muito interessante.

Porém, as passagens bem filosóficas do filme e seu tema central são maravilhosos, e vale a pena uma segunda assistida também. Sem contar que temos a maravilhosa Meryl Streep no elenco (matando a pau como sempre faz), e os demais atores são também muito bons. Apesar de claro, quem leva o crédito são os veteranos - Jeff Bridges está dando um show nesse filme.

Durante a trama, é muito interessante o fato de sermos levados a ver o mundo deles como eles próprios o enxergam. Quando não se há memórias nem nada, vemos tudo em preto e branco, exatamente como cada morador daquela comunidade enxerga. À medida que Jonas recebe suas memórias, passamos a ver cores como ele, passamos a ter uma outra visão na história.

Ainda não li o livro para poder dizer quais as diferenças e semelhanças, partes que possivelmente mudaram por completo e afins, mas pretendo lê-lo e em uma resenha futura dele, faço essas comparações. A verdade é que eu sim recomendo o filme, que é bem curtinho inclusive!


Créditos da imagem: freakpop.com.br

Então meus amores, por hoje é só. Nos vemos no próximo!




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