quarta-feira, 12 de julho de 2017

Filme: BUCHA PARA CANHÃO - Monty Banks

Olá galera bonita, tudo bem com vocês?
Eu sei que às vezes fica difícil publicar novas resenhas, mas vida de universitária é uma correria que só vendo. Porém hoje não é um dia comum para o Último Ato. E por que??

HOJE O ÚLTIMO ATO COMEMORA DOIS ANOS DE VIDA! Isso ai! Dois anos que eu mantenho esse cantinho que tanto gosto. E quanta coisa mudou de lá pra cá, não é mesmo? Eu tinha acabado de terminar o primeiro semestre na faculdade quando o criei. Ainda achava que faculdade seria algo não tão complexo. E quantas resenhas/opiniões de lá pra cá, hein?

Então vamos comemorar com a resenha de um filme onde os personagens principais são dois rapazes que amo de paixão, Laurel & Hardy!

Eu tinha um certo receio de falar desse filme com a dupla Laurel & Hardy, mas acho que está na hora de botar pra fora os sentimentos, né? Hahaha então vamos falar de Great Guns.






Título: Bucha Para Canhão
Título Original: Great Guns
Ano: 1941
Direção: Monty Banks
Gênero: Comédia
P&B - 74 min








Stan trabalha como jardineiro e Oliver como o motorista para Daniel Forrester (Dick Nelson), um rapaz cujo médico particular vive mantendo em repouso e registrando todos os dias novas doenças e alergias que segundo ele, Forrester tem. Para ele e as tias de Dan, ele é um condenado a morte.


Eis que a convocação para o exército chega para Daniel, e embora todos tentam evitar que ele se aliste - indo pessoalmente no quartel e tentando explicar o tanto que ele é condenado - ele passa nos exames médicos provando estar na verdade totalmente saudável.

Automaticamente Laurel e Hardy se alistam no exército também, para poderem cuidar de perto de Daniel e terem certeza que ele estará bem de saúde. É assim que eles se envolvem em um monte de loucuras durante a estadia no exército.

Imagem: Doctor Macro
Great Guns foi o primeiro filme de Laurel & Hardy depois da saída deles da Hal Roach (teve The Flying Deuces, mas pela Twentieth Century Fox, o primeiro foi Great Guns). Eis o motivo de eu pensar muito em relação a falar sobre esse longa:

Eu não vejo Stan e Oliver nele quanto vejo nos filmes anteriores. Simples assim. Digamos que o roteiro não está a altura da capacidade dos dois de fazerem comédia. Inicialmente podemos dizer que eles não tiveram dedo nenhum na produção, roteiro nem direção como tinham em suas comédias anteriores. Não sei se estou julgando a partir disso, mas vejo ambos meio desanimados neste filme.

Não vou negar que sempre que tenho tempo eu revejo esse longa, porque é realmente uma comédia gostosinha de assistir. Só que eu vejo muitos outros atores ali fazendo aqueles papeis, menos os dois. Stan e Oliver mereciam mais destaque do que tiveram neste filme, que inclusive tem um caso de romance entre Daniel e Ginger, a moça da loja de fotografia no exército, e isso joga a dupla um pouco para escanteio.

Sinto falta de Oliver dando aqueles sorrisinhos espontâneos e balançando a gravata. De Stan coçando o topo da cabeça em dúvida. Claro que o filme não está totalmente perdido, porque quando eles fazem suas gags são os melhores, como sempre. Mas é aquele ditado: sinto que falta algo.

Declaro abertamente meu amor gigante pelo sorriso de Stan Laurel. Obrigada.
Imagem: Pinterest.
Um comentário: piadas sobre Oliver no filme. Há um momento em que é dita a seguinte frase: "O que é isso, um balão?" referindo-se a ele. Isso.Me.Mata. Não faça esse tipo de piada. Obrigada.

O humor que Stan e Oliver fazem é um humor inteligente, gags bem feitas, bem estruturadas. Eles não puderam opinar nem nada neste longa e todo esse humor que vieram fazendo nas comédias anteriores ficou guardado. É como se alguém escrevesse um filme para Chaplin e o mandasse atuar do jeito que foi escrito e não como ele quer.

Vou falar depois de The Flying Deuces que é um filme de 1939 e que eu amo com todo meu coração. Nele podemos ver mais dessa dupla e seu potencial na comédia.

Para não parecer a chata que só detona o filme - ahahaha me dá licença! - eu gostaria de falar sobre a maravilhosa Sheila Ryan, que interpreta Ginger Hammond, a moça da loja de fotografia. Atuação linda, tem até um momento no filme que Stan está com uma carinha de choro e diz com a voz trêmula: "Ela é tão doce!" o que é mais ou menos minha reação também (quê).

Eu ainda preciso de ajuda pra superar esse amor por Stan Laurel.
Imagem: DoctorMacro
Há momentos maravilhosos no filme, como a cena em que Stan está se barbeando e precisa de luz, porém a lâmpada só acende quando está em sua mão, ou a cena em que estão construindo uma ponte e ele aparece em ambas as extremidades da madeira que está carregando (sim).

Enfim. O filme é curto e esses momentos fazem com que ele passe bem rápido aos olhos. Essas críticas feitas ai em cima são mais relacionadas ao caminho que a dupla levou após a saída da Hal Roach e o começo dessa nova era de comédias, não à história do filme em si.

Vale lembrar que é um filme sobre guerra em 1941, que estava acontecendo a Segunda Grande Guerra. Não é um "The Great Dictator", mas é muito bom de se ver. Recomendo para quem gosta de passar o tempo com uma comédia leve.

Bom, antes de me despedir, eu gostaria de agradecer a cada um que segue o blog, a cada um que comenta os posts, que me dão forças pra continuar! Cada opinião é importante e vale demais. Feliz aniversário pro Último Ato e força na peruca que temos mais anos e anos pela frente!

Bom,  por hoje é só, galera! Nos vemos na próxima!

2 comentários:

  1. Ótima indicação de filme, me deu vontade de fazer maratona de filmes em P&B, comédia das antigas são as melhores, sem apelação a piadas de conotação sexual ou palavrões...
    Te entendo perfeitamente quando você fala da correria da vida universitária hahaha. Enfim, parabéns pelos dois anos de Último Ato, que venham muitos mais anos!
    Sucessos!

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