domingo, 1 de outubro de 2017

Filme: CASABLANCA - Michael Curtiz

Clássico dos clássicos... Vamos hoje falar de um filme maravilhoso, apaixonante.






Título: Casablanca
Título Original: Casablanca
Ano: 1942
Direção: Michael Curtiz
Gênero: Drama
P&B - 102 min









Durante a Segunda Guerra Mundial, Rick Blane (Humphrey Bogart) comanda o Rick's, uma casa noturna que fica em Casablanca, cidade de Marrocos. Ele é um americano expatriado (causas desconhecidas), e sua casa noturna é frequentada por pessoas bem diferentes umas das outras: alemães nazistas, franceses, marroquinos, ladrões, refugiados, norte americanos... Todos em um só lugar. O Rick's também é uma casa de apostas.


Há no filme, espécies de "cartas de trânsito", cartas essas que dão ao seu portador passe livre para andar pela Europa dominada pelos nazistas. O criminoso Ugarte (Peter Lorre) consegue duas de dois mensageiros alemães. Antes de ser preso, ele as entrega para que Rick cuide delas, uma vez que sabia ser perigoso para ele - devido a forma que as conseguiu - e por Rick ser a única pessoa que ele realmente confia.


Imagem: Pinterest
Ilsa Lund (Ingrid Bergman) e seu marido Victor Laszlo (Paul Heinreid), líder da resistência tcheca perseguido pelos nazistas, chegam à Casablanca e vão até o bar de Rick com a intenção de comprar os passes para irem em segurança à América. Seria mais um dia comum se Ilsa e Rick não tivessem tido um passado difícil juntos, e fosse a primeira vez que estavam se vendo depois de tanto tempo.

Eis que Rick se vê preso entre um dilema: o amor e a virtude. Deve escolher o que lhe "beneficiará" e realizará algo que ficou na vontade no passado, ou fazer o bem sem pensar em si, ajudando o outro? 


Imagem: Rebloggy
Casablanca merece cada indicação e cada premiação que levou. Tem um roteiro forte, com falas misteriosas de sentido duplo, que revela apenas o necessário. Atuações incríveis, inclusive notando que Bogart e Bergman possuem uma química maravilhosa nas telas. 

O Rick de Bogart é um típico homem durão, aparentemente autossuficiente, comanda bem os negócios, muito respeitado e de opinião forte. Porém ao chegar perto de Ilsa, tudo isso cai por terra. Não, não é clichê: o roteiro e os atores não deixam que seja clichê.

O filme foi uma das vítimas da censura do Hays Code (tal qual já falei um pouco sobre na resenha do filme Crossfire, você pode ver clicando aqui), e isso pode ter feito o final ter sido como foi. Sem spoilers e me segurando antes que eu conte tudo, basta dizer que "Nós sempre teremos Paris". 

Para finalizar por hoje, eu preciso falar da voz divina de Sam (Dooley Wilson) o músico da casa noturna de Rick. Ele não tocava piano, e foi dublado por Elliot Carpenter, mas apenas ignore isso e ouça sua voz durante as cenas. Não irá se arrepender.



E por hoje é só, meus queridos. Deixo vocês ao som da música mais icônica de Casablanca, estou ainda com um gostinho de quero ver de novo e certamente irei reprisá-lo sempre que puder.

Espero que tenham gostado! Nos vemos no próximo.

2 comentários:

  1. Tá aí um filme que realmente merece ser revisto varias vezes. Tá no rol dos maiores classicos do cinema, sem duvidas.

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    1. E é de uma delicadeza sem igual! Esse filme é maravilhoso.

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