Título: Casablanca
Título Original: Casablanca
Ano: 1942
Direção: Michael Curtiz
Gênero: Drama
P&B - 102 min
Durante a Segunda Guerra Mundial, Rick Blane (Humphrey Bogart) comanda o Rick's, uma casa noturna que fica em Casablanca, cidade de Marrocos. Ele é um americano expatriado (causas desconhecidas), e sua casa noturna é frequentada por pessoas bem diferentes umas das outras: alemães nazistas, franceses, marroquinos, ladrões, refugiados, norte americanos... Todos em um só lugar. O Rick's também é uma casa de apostas.
Há no filme, espécies de "cartas de trânsito", cartas essas que dão ao seu portador passe livre para andar pela Europa dominada pelos nazistas. O criminoso Ugarte (Peter Lorre) consegue duas de dois mensageiros alemães. Antes de ser preso, ele as entrega para que Rick cuide delas, uma vez que sabia ser perigoso para ele - devido a forma que as conseguiu - e por Rick ser a única pessoa que ele realmente confia.
Imagem: Pinterest |
Ilsa Lund (Ingrid Bergman) e seu marido Victor Laszlo (Paul Heinreid), líder da resistência tcheca perseguido pelos nazistas, chegam à Casablanca e vão até o bar de Rick com a intenção de comprar os passes para irem em segurança à América. Seria mais um dia comum se Ilsa e Rick não tivessem tido um passado difícil juntos, e fosse a primeira vez que estavam se vendo depois de tanto tempo.
Eis que Rick se vê preso entre um dilema: o amor e a virtude. Deve escolher o que lhe "beneficiará" e realizará algo que ficou na vontade no passado, ou fazer o bem sem pensar em si, ajudando o outro?
Imagem: Rebloggy |
Casablanca merece cada indicação e cada premiação que levou. Tem um roteiro forte, com falas misteriosas de sentido duplo, que revela apenas o necessário. Atuações incríveis, inclusive notando que Bogart e Bergman possuem uma química maravilhosa nas telas.
O Rick de Bogart é um típico homem durão, aparentemente autossuficiente, comanda bem os negócios, muito respeitado e de opinião forte. Porém ao chegar perto de Ilsa, tudo isso cai por terra. Não, não é clichê: o roteiro e os atores não deixam que seja clichê.
O filme foi uma das vítimas da censura do Hays Code (tal qual já falei um pouco sobre na resenha do filme Crossfire, você pode ver clicando aqui), e isso pode ter feito o final ter sido como foi. Sem spoilers e me segurando antes que eu conte tudo, basta dizer que "Nós sempre teremos Paris".
Para finalizar por hoje, eu preciso falar da voz divina de Sam (Dooley Wilson) o músico da casa noturna de Rick. Ele não tocava piano, e foi dublado por Elliot Carpenter, mas apenas ignore isso e ouça sua voz durante as cenas. Não irá se arrepender.
E por hoje é só, meus queridos. Deixo vocês ao som da música mais icônica de Casablanca, estou ainda com um gostinho de quero ver de novo e certamente irei reprisá-lo sempre que puder.
Espero que tenham gostado! Nos vemos no próximo.
Tá aí um filme que realmente merece ser revisto varias vezes. Tá no rol dos maiores classicos do cinema, sem duvidas.
ResponderExcluirE é de uma delicadeza sem igual! Esse filme é maravilhoso.
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